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Sempre Verde

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40 anos de recuperação de matas nativas
e seus desafios

Nos Brejos de Altitude, ao sul do município de Gravatá, cuja vegetação é predominantemente tropical úmida, da Mata Atlântica, houve uma recuperação nos últimos 40 anos, em consequência do êxodo rural, mais rigor na legislação e fiscalização ambiental, além da chegada de cidadãos urbanos que deixaram  as matas crescerem por não dependerem da agricultura para sua sobrevivência. No Brasil e em Pernambuco resta em torno de 10% da Mata Atlântica original,  e da Caatinga cerca de 50%.

Fiscalização precária

Apesar desse desenvolvimento positivo, a qualquer momento, matas antigas ou recuperadas serão destruídas.
A fiscalização é precária, o município tem apenas um fiscal concursado, e o Estado tem um protocolo complicado para fiscalização, podendo os fiscais demorar até 30 dias para chegar ao local denunciado, e, muitas vezes o desmatamento já foi realizado. Os incêndios de verão também são constantes ameaças, tendo os Bombeiros poucos recursos.

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Fazendo aceiro numa área afetada por incêndios anuais, como medida para preservar a mata ainda restante. Brejos de Altitude de Gravatá.

É preciso recuperar 12 milhões
de hectares no Brasil

A biodiversidade
mais rica do mundo

Como será a convivência da agricultura com as matas?

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O Brasil, por meio do Plano Nacional e Recuperação da Vegetação Nativa, tem o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030, além do objetivo de implantar a agricultura de baixo carbono em outros 10 milhões de hectares, metade em integração Lavoura, Pecuária e Floresta e metade em recuperação de pastagens.

Toda a comunidade se beneficia da restauração

No Vale do Paraíba Paulista, por exemplo, a ROAM identificou oportunidade de melhorar o solo, a água, e gerar um aumento do PIB agropecuário da região de 32% com iniciativas de restauração. No norte do Espírito Santo, a restauração desempenha um papel crucial na água, evitando a desertificação. E em Minas Gerais, na região atingida pelo rompimento da barragem de Mariana, restaurar fortalece laços sociais e pode aumentar o PIB local em R$ 23 milhões.

Geração de
empregos verdes

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De acordo com o Planaveg, um esforço de recuperação em larga escala da vegetação nativa no Brasil,  pode gerar entre 112.000 e 191.000 empregos rurais diretos por ano…

Como restaurar?

  • Regeneração natural assistida (RNA): intervenções humanas para facilitar que uma área degradada se regenere.
  • Plantio direto ou semeadura: a restauração ativa, seja por meio do plantio de mudas, ou pelo uso de sementes em forma de muvuca.
  • Silvicultura com espécies nativas: a produção de madeira de qualidade a partir de florestas plantadas nativas.
  • Sistemas Agroflorestais: modelos que integram árvores e lavouras.
  • Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF): técnica que permite integrar, num mesmo espaço, produção agrícola, criação de gado e silvicultura.

A magnitude da Preservação

Os biomas brasileiros são mostras exuberantes da biodiversidade do planeta. Quando comparados com outros ecossistemas tropicais ao redor do globo, eles abrigam a maioria esmagadora da biodiversidade da Terra…

A preservação de matas antigas e regeneradas naturalmente ou por esforços humanos, é fundamental para preservar a rica biodiversidade brasileira. É da flora que saem os componentes de remédios, fibras, madeira e alimentos. Uma vez desaparecida, uma espécie não volta. O que o Brasil já perdeu em espécies é incontável. No livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção da flora brasileira (Jardim Botânico, RJ, 2013) tem cerca de 44.000 espécies descritas, e de 6000 avaliadas, 2.118 espécies são ameaçadas...

Porque apenas a preservação de florestas existentes
não é suficiente?

A pressão crescente sobre os recursos naturais do mundo está afetando o bem-estar de 40% da população global. No Brasil, a população sofre com escassez de água, perda de solos férteis, assoreamento de rios, deslizamentos, inundações, furacões, temperaturas elevadas e perda da biodiversidade. Para recuperar o clima, aumentar a oferta de água, melhorar o solo, diminuir inundações, precisamos recuperar áreas degradadas e áreas de preservação permanente (APPs), transformando-as em florestas. Foi declarada a Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030…que os cientistas identificaram como a última chance de evitar mudanças climáticas catastróficas.

A recuperação é fundamental

Para ter um abastecimento regular de água, precisamos águas perenes, e estas teremos só através de florestas retendo as águas no solo, e com várzeas e pântanos reflorestados. O acesso a água é fundamental tanto para comunidades agrícolas e indígenas, processos industriais e para manter vivas as pessoas e animais nas cidades. 

O que eu posso fazer?

Você pode apoiar iniciativas de reflorestamento e educação ambiental com seu dinheiro! Entre em contato com ONGs ambientais.

Você pode divulgar projetos; pode ajudar a vizinhança a plantar árvores; fazer um curso on-line sobre reflorestamento, regeneração natural e difundir o conhecimento entre agricultores; educar crianças para uma mentalidade preservacionista; evitar comprar produtos de empresas e agricultores que provocam desmatamento.

Pode entrar em contato com o Viveiro Agroflorestal do Sítio Sempre Verde e ganhar suas mudas iniciais. 

Você pode dar uma bolsa de estudo para um jovem que você acredita, que fará um curso relacionado a reflorestamento; apoiar a Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatá; apoiar ONGs que defendem a Amazônia, como a Greenpeace, WWF.

Fale com a Secretaria de Meio Ambiente e Secretaria de Obras da sua cidade, para saber onde vai poder plantar árvores, onde passam tubulações, esgotos, caixas de gordura, tanques de água etc. Procure espécies adequadas para cada situação: parque, praça, calçada, quintal, rodovias….e para o clima e bioma certo. 

Você pode estudar on-line temas como Reflorestamento, o Bioma em questão, Regeneração natural, ou entrar em contato com o Viveiro Agroflorestal do Sítio Sempre Verde.

Entre em contato com SEMAS, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Pernambuco. Existem inúmeros programas e financiamentos para reflorestamento e arborização, inclusive vindo do exterior.

Tem vários modelos de Sistemas Agroflorestais para a pecuária, onde o pasto é consorciado com árvores e às vezes também com culturas agrícolas. O bem estar do animal tem benefícios econômicos para o criador. Entre em contato com IPA da sua cidade, o Instituto Agronômico de Pernambuco. Tem também cursos on-line gratuitos no site do SENAR.

Você pode plantar nos limites do sítio, ou aplicar Agrofloresta no seu sítio. Tem cursos on-line gratuitos pelo SENAR. Entre em contato com o Viveiro Agroflorestal do Sítio Sempre Verde, o qual poderá lhe dar orientações.

A Escola da Floresta Sempre Verde poderá lhe auxiliar na Educação Ambiental, recebendo sua turma para uma Aula de Campo, sobre preservação e sustentabilidade, podendo focar na questão florestal.

Existem escolas que têm espaços ao ar livre, que poderiam ser arborizados e usados para aulas. Procure saber com a Prefeitura se pode plantar árvores na calçada da sua escola. Veja se tem lugares nos bairros onde moram seus alunos, que poderiam ser arborizados, e faça um plano de ação com eles. As árvores têm que ser cuidadas ao longo do ano, protegidas e irrigadas. Se seus alunos forem do campo, peça a AMA-Gravatá para dar uma aula de Educação Ambiental, com tema reflorestamento, agroflorestas, ciclo d’água, proteção de nascentes, agroecologia, etc.

A Escola da Floresta
oferece Aulas de Campo

Confira nossos cursos

Se junte a Associação dos Amigos do Meio Ambiente de Gravatá

"Acredito que nós, mesmo que pensamos que não dá para salvar o clima e a biodiversidade, temos que fazer o máximo possível para tentar. Não somos videntes para saber o resultado desta tentativa global. Ajudemos com ideias, dinheiro ou ações. Cada um dentro da sua possibilidade e consciência."
Malin Torekull

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