40 anos de recuperação de matas nativas
e seus desafios
Nos Brejos de Altitude, ao sul do município de Gravatá, cuja vegetação é predominantemente tropical úmida, da Mata Atlântica, houve uma recuperação nos últimos 40 anos, em consequência do êxodo rural, mais rigor na legislação e fiscalização ambiental, além da chegada de cidadãos urbanos que deixaram as matas crescerem por não dependerem da agricultura para sua sobrevivência. No Brasil e em Pernambuco resta em torno de 10% da Mata Atlântica original, e da Caatinga cerca de 50%.
Fiscalização precária
Apesar desse desenvolvimento positivo, a qualquer momento, matas antigas ou recuperadas serão destruídas.
A fiscalização é precária, o município tem apenas um fiscal concursado, e o Estado tem um protocolo complicado para fiscalização, podendo os fiscais demorar até 30 dias para chegar ao local denunciado, e, muitas vezes o desmatamento já foi realizado. Os incêndios de verão também são constantes ameaças, tendo os Bombeiros poucos recursos.