O bambu se desenvolveu na evolução do planeta no chamado período Cretáceo da história geológica, pouco antes da era Terciária, data do surgimento dos primeiros hominídeos. Foi sempre conhecido como a “planta dos mil usos”, pois propicia a produção de alimentos, abrigo, armas de defesa muito eficientes, utensílios domésticos diversos, ferramentas para uso na agricultura, produção de calor, usos artesanais diversos, fabricação de papel, tecidos e cordas, a partir de sua celulose, e uma infinidade de outras aplicações.
Há milênios, esse material dá forma a construções tradicionais em países como o Japão e a China. Nos últimos anos, pesquisas na construção civil tem avalizado sua resistência e durabilidade como material de construção. Arquitetos do mundo todo, tem redescoberto a utilização do bambu, que tem sido usado não somente em decoração, mas em todo tipo de construção, pública ou privada.
A necessidade de repensar o consumo de materiais na construção, visando a obtenção de parâmetros mais sustentáveis na dimensão ambiental, atrai expectativas para a exploração de materiais com características promissoras e compatíveis. E o caso do bambu, visto com grande potencial de funcionalidade e aplicação mercadológica.
Considerando que elementos usualmente utilizados, demandam processos extrativos com elevado consumo energético e geram elevada degradação ambiental, é induzida uma nova concepção que prioriza a preservação ecológica e a maximização de resultados a partir de características funcionais ou mesmo aspectos estéticos.
As hastes de bambu podem ser materiais presentes em estruturas de qualquer porte. Com propriedades mecânicas e resistência adequada para uso como material de construção. O pequeno intervalo temporal para atingir caracteres de corte, e pelas pequenas áreas necessárias para plantio, o bambu pode ser caracterizado como material de construção renovável. Leia o artigo completo no Ecodebate – clique aqui